Paisagismo Artificial e Racismo Ambiental na Amazônia Urbana: Avaliação Multinível de Impactos em Belém-PA às vésperas da COP30
https://doi.org/10.5281/zenodo.15313182
Palabras clave:
racismo ambiental, arborização urbana, justiça climática, COP30, Amazônia urbana, infraestrutura verde, exclusão socioambientalResumen
Este estudio evaluó los impactos ambientales, éticos, sociales y políticos de la instalación de estructuras de paisajismo artificial en el espacio urbano de Belém-PA, Brasil, como parte de los preparativos para la COP30. La investigación partió de la hipótesis de que tales intervenciones reproducen desigualdades históricas y constituyen formas contemporáneas de racismo ambiental. Se adoptó un enfoque cualitativo descriptivo-analítico, combinando análisis documental, análisis crítico del discurso y evaluación ambiental participativa. Las fuentes de datos incluyeron documentos oficiales, artículos de prensa y testimonios de residentes de comunidades afectadas. El análisis multinivel reveló que, en todas las escalas (local, regional, nacional e internacional), las acciones favorecieron mejoras simbólicas y estéticas en zonas centrales, al tiempo que agravaron las vulnerabilidades socioambientales en los barrios periféricos, en particular en la Vila da Barca. Estas intervenciones contradicen los principios de la justicia climática y los compromisos asumidos por Brasil en la Agenda 2030 y el Acuerdo de París. Los resultados destacan la necesidad urgente de políticas urbanas basadas en soluciones ecológicas integradas, participación comunitaria efectiva y justicia territorial.
Citas
Brasil. (2001). Estatuto da Cidade: Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Diário Oficial da União. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm
Cardim, R. (2025). Cidades verdes: o papel da arborização urbana para o clima e a saúde pública. Editora Contexto.
Conselho Nacional do Meio Ambiente. (1986). Resolução CONAMA nº 001/1986. Dispõe sobre critérios para a avaliação de impacto ambiental.
Conselho Nacional do Meio Ambiente. (2002). Resolução CONAMA nº 369/2006. Estabelece regras para intervenção em áreas de preservação permanente. https://www.in.gov.br
da Silva, M. L., Oliveira, T. A., & Cunha, L. S. (2023). Justiça ambiental e distribuição de áreas verdes nas cidades brasileiras. Environmental Justice Journal, 16(2), 45-59. https://doi.org/10.1089/env.2023.0459
Heller, L., Rezende, S., & Gouveia, N. (2021). Urban environmental inequalities and access to green infrastructure in Brazilian metropolises. Urban Forestry & Urban Greening, 64, 127282. https://doi.org/10.1016/j.ufug.2021.127282
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2010). Indicadores de desenvolvimento sustentável 2010: Arborização urbana. https://www.ibge.gov.br
IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change. (2022). Climate Change 2022: Impacts, Adaptation and Vulnerability. Contribution of Working Group II to the Sixth Assessment Report. https://www.ipcc.ch/report/ar6/wg2
IPCC – Intergovernmental Panel on Climate Change. (2023). Summary for Urban Policymakers: What the Latest Science on Climate Change Means for Cities. https://www.ipcc.ch/srccl
ONU – Organização das Nações Unidas. (2015a). Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. https://www.un.org/sustainabledevelopment/pt/
ONU – Organização das Nações Unidas. (2015b). Acordo de Paris. Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. https://unfccc.int/process-and-meetings/the-paris-agreement/the-paris-agreement
Oliveira, M. R., & Santos, C. V. (2018). Áreas verdes e justiça ambiental: um estudo sobre desigualdade ecológica em capitais brasileiras. Landscape and Urban Planning, 179, 46–56. https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2018.07.005
Paulino, J. (2025). A COP do Centro: invisibilização e disputa territorial em Belém do Pará. Cadernos de Geografia Crítica da Amazônia, 12(1), 33-58.
Ribeiro, D. (2019). O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. Companhia das Letras.
Santos, M. (2000). A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. EdUSP.
UNFCCC – United Nations Framework Convention on Climate Change. (2015). The Paris Agreement. https://unfccc.int/sites/default/files/english_paris_agreement.pdf
Vazquez, J. M. (2025). Infraestrutura excludente e racismo ambiental na Amazônia urbana: o caso da Vila da Barca. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 27(1), 21-40.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Journal of Convergent Scientific Inquiry

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Direitos de Publicação e Licença
Ao submeter um artigo à Journal of Convergent Scientific Inquiry (ISSN 3085-8356), o(a) autor(a) concede à revista o direito de realizar sua primeira publicação. A revista possui periodicidade mensal. Após a publicação, o conteúdo passa a ser distribuído sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), permitindo que terceiros utilizem, reproduzam e compartilhem o material, desde que forneçam o devido crédito à publicação original, conforme o seguinte modelo: “Publicado em Journal of Convergent Scientific Inquiry, DOI: [número]”. Mais informações estão disponíveis em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/.
Solicitação de Retirada de Artigos
Caso o(a) autor(a) deseje retirar o artigo antes da publicação, deverá encaminhar solicitação por escrito para o Editor-Chefe no endereço eletrônico editoraljcsi@gmail.com, com antecedência mínima de 20 dias da data prevista de publicação online. Após esse prazo, ou caso o artigo já tenha sido publicado, a retirada será permitida apenas em situações excepcionais, como comprovação de plágio ou fraude, a critério da equipe editorial.
A Journal of Convergent Scientific Inquiry é publicada por Vítor Rocha Leitão, está localizada na Avenida Governador Hélio Gueiros, nº 100, Bairro Coqueiro, Ananindeua, Pará, Brasil, CEP 67120-949. Contato: editoraljcsi@gmail.com.